Sandero e Logan ganham novo motor na linha 2013 Hatch e sedã da Renault adotam propulsor Hi-Power 1.6 8V de 106 cv

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Linha 2013 dos compactos Logan e Sandero tem o renovado motor 1.6 Hi-Power como principal novidade
 
A Renault apresentou nesta quinta-feira (24) a linha 2013 do Sandero e do Logan. A marca francesa aproveita os dois modelos para estrear o motor 1.6 8V Hi-Power, que chega para substituir o antigo 1.6 8V Hi-Torque. O propulsor foi inteiramente desenvolvido pela marca no centro RTA, o Renault Tecnologia Américas. Além disso, hatch e sedã ganharam novos conteúdos e preços para a linha 2013.

O Logan Authentique 1.0 16V passa ser oferecido por R$ 26.450, com novas calotas, acabamento diferente para manopla de câmbio e desembaçador traseiro. Enquanto isso, a versão Expression passa a oferecer de série ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, computador de bordo e faróis de neblina, por R$ 31.770 (1.0) e R$ 35.480 (1.6). “Nossa intenção com foi enriquecer a base dos veículos. As versões Authentique e Expression ganharam novos e relevantes itens de série”, afirma o gerente de marketing e produto, André Bassetto.

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Visualmente, nem Logan (acima) nem Sandero foram modificados; atualização privilegiou lista de equipamentos
 
No Sandero, a maior novidade está na versão GT Line que passa a ser integrante na linha do hatch (antes era uma série especial). O preço parte de R$ 38.470, enquanto a versão de entrada Authentique 1.0 16V fica em R$ 27.030 (veja tabela de preços completa mais abaixo).

Produto nacional

O novo 1.6 8V Hi-Power consumiu 7 mil horas de trabalho ao longo de 36 meses. “Cerca de 85% do torque está disponível logo em 1.500 rpm, o que se traduz em arrancadas e retomadas mais ágeis”, explica o chefe de projeto e desenvolvimento de motores, Gustavo Volci. O novo 1.6 8V Hi-Power rende 106 cv com etanol e 98 cv com gasolina, contra 95 cv e 92 cv do antigo 1.6 8V. O torque com gasolina passou dos 13,7 kgfm para 14,5 kgfm. Mas o crescimento foi maior quando o motor está abastecido com etanol: de 14,1 kgfm para 15,5 kgfm – todos os números registrados a 2.850 rpm. De acordo com a Renault, o novo 1.6 também está mais econômico: 5,7% de melhora com gasolina e 6,9% quando abastecido com etanol.

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Traseira mantém o nome do sedã centralizado na tampa do porta-malas; versão 1.0 flex parte de R$ 26.450
 
A taxa de compressão passou de 9,5:1 para 12:1, proporcionando uma curva de torque mais linear. Ao todo, 23 peças foram trocadas ou modificadas no motor. Dentre elas, pode-se destacar as novas bielas forjadas de aço, com peso reduzido de 532 g para 501 g. Bronzinas ganharam material mais resistente, enquanto os pistões foram trocados por modelos mais modernos. Além disso, o corpo de borboleta ganhou um quinto bico injetor, voltado exclusivamente para a injeção de gasolina no sistema de partida a frio.

Tabela de preços:

Sandero Autentique 1.0 16V Hi-Flex – R$ 27.030
Sandero Expression 1.0 16V Hi-Flex – R$ 32.610
Sandero Expression 1.6 8V Hi-Power – R$ 35.930
Sandero Privilége 1.6 8V Hi-Power – R$ 38.470
Sandero GT Line 1.6 8V Hi-Power – R$ 38.470
Sandero Stepway 1.6 8V Hi-Power – R$ 40.660
Sandero Stepway 1.6 16V Hi-Flex Automático – R$ 41.760
Logan Authentique 1.0 16V Hi-Flex – R$ 26.450
Logan Expression 1.0 16V Hi-Flex – R$ 31.770
Logan Expression 1.6 8V Hi-Power – R$ 35.480
Logan Expression 1.6 16V Hi-Flex Automático – R$ 39.230

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Com visual mais esportivo, versão GT Line deixa de ser série especial e passa a integrar gama do hatch
Sandero GT Line 

Adesivos esportivos nas laterais, saias e spoilers, aerofólio preto na tampa traseira, rodas escuras, faróis com máscara negra, bancos, volante e painel exclusivo fazem parte do pacote do Sandero com pinta de esportivo. Há também equipamentos como airbags frontais, ABS, direção hidráulica, rádio com CD/MP3, faróis de neblina e computador de bordo. Tudo por R$ 38.470.

O GT Line saiu perdendo em potência com a troca do motor 1.6 16V de 112 cv pelo novo 1.6 8V vitaminado, de 106 cv. Na prática, o Sandero fica mais ofegante e barulhento conforme é mais exigido. Mas, em nossos testes, o motor 8V rendeu melhores resultados que o 16V (que permanece apenas sob o capô do Sandero automático). A aceleração de 0 a 100 km/h, por exemplo, baixou de 12,1 s para 11,8 s. E todas as retomadas ficaram mais ágeis. Mas o consumo de 10,2 km/l de etanol na estrada e 8,3 km/l na cidade continua a não ser destaque.


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Desenho do Sandero praticamente não foi mexido; traseira da versão GT Line traz aerofólio e escape destacado
Uma tocada mais esportiva evidencia as limitações do pseudo-esportivo. A direção não é das mais precisas e a suspensão macia não entrega a estabilidade que se espera de um "GT". O câmbio também não ajuda os que desejam trocas rápidas, mas o pior está nos freios: são ruins de modular e ainda exigiram longos espaços de parada.



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Interior da versão de apelo esportivo tem conta-giros com fundo branco e detalhes vermelhos por todo painel
 
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Com mais torque em baixas rotações, novo motor 1.6 Hi-Power promete maior desempenho no Sandero

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