Governo francês acusa Hyundai-Kia de dumping Sul-coreanas estariam no prejuízo para "roubar" mercado de PSA e Renault
Portal do Automóvel
Novos Hyundai i30 e Kia C'eed são dois dos modelos mais emplacados pelas sul-coreanas na Europa
O ministro da indústria francês, Arnaud Montebourg, acusou formalmente as sul-coreanas Hyundai-Kia Motors
de estarem praticando dumping no país. Segundo Montebourg, as empresas
estariam acatando prejuízos propositalmente para ganhar mercado sobre as
francesas PSA Peugeot Citroën e Renault. Enquanto as empresas locais sofreram quedas acentuadas nas vendas, as asiáticas obtiveram um crescimento polpudo de 30%.
Os números de fato levam a crer que o grupo Hyundai-Kia vive um momento feliz nos negócios, estando aparentemente ileso da crise econômica que segue asfixiando o mercado europeu. Entre janeiro e julho, a PSA Peugeot Citroën viu seus emplacamentos encolherem 20%, somando 367.542 unidades, e a Renault registrou queda de 18%, com 272.722 modelos no período. Só que, apesar dos 30% de ganho, Hyundai e Kia somaram apenas 36.328 vendas.
Em comunicado oficial, o chefão (CEO) da Hyundai-Kia na Europa, Allan Rushforth, rechaçou a acusação feita pelo ministro francês. Segundo o executivo, "o sucesso do grupo na Europa é baseado em produtos desenhados, desenvolvidos e construídos na Europa". Rushforth disse ainda que "quase 90% dos modelos comercializados nos países europeus é produzido nas fábricas da República Tcheca e da Turquia".
O CEO das montadoras sul-coreanas também apontou que os incentivos concedidos pelos governos da "zona do Euro" foram maiores para as montadoras locais. Enquanto os carros de fabricantes europeias teve um abono médio subsidiado de 2.137 Euros, os veículos de Hyundai e Kia Motors receberam abatimento de 1.870 Euros – cerca de 88% do valor praticado. Rushforth arrematou seu discurso falando que as sul-coreanas crescem amparadas pela competitiva relação preço/qualidade dos produtos.
Os números de fato levam a crer que o grupo Hyundai-Kia vive um momento feliz nos negócios, estando aparentemente ileso da crise econômica que segue asfixiando o mercado europeu. Entre janeiro e julho, a PSA Peugeot Citroën viu seus emplacamentos encolherem 20%, somando 367.542 unidades, e a Renault registrou queda de 18%, com 272.722 modelos no período. Só que, apesar dos 30% de ganho, Hyundai e Kia somaram apenas 36.328 vendas.
Em comunicado oficial, o chefão (CEO) da Hyundai-Kia na Europa, Allan Rushforth, rechaçou a acusação feita pelo ministro francês. Segundo o executivo, "o sucesso do grupo na Europa é baseado em produtos desenhados, desenvolvidos e construídos na Europa". Rushforth disse ainda que "quase 90% dos modelos comercializados nos países europeus é produzido nas fábricas da República Tcheca e da Turquia".
O CEO das montadoras sul-coreanas também apontou que os incentivos concedidos pelos governos da "zona do Euro" foram maiores para as montadoras locais. Enquanto os carros de fabricantes europeias teve um abono médio subsidiado de 2.137 Euros, os veículos de Hyundai e Kia Motors receberam abatimento de 1.870 Euros – cerca de 88% do valor praticado. Rushforth arrematou seu discurso falando que as sul-coreanas crescem amparadas pela competitiva relação preço/qualidade dos produtos.
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