E aos olhos de uma designer, como o HB20 se sai?



Tive meu primeiro contato com o HB20 do Quarentena para fazer uma reportagem, que você vai ver em breve nas páginas de Autoesporte. Estou retomando o hábito de dirigir e minha experiência, até agora, é mais com carros populares como Gol e Palio, sempre com câmbio manual. E são esses mesmos que o novo popular da Hyundai quer derrubar em vendas. Como sou designer, a equipe me pediu para fazer uma análise do visual e da funcionalidade do carro.
O que mais gostei do HB20 foi a praticidade para o motorista: ele é leve para acionar os comandos e ergonômico. Não precisei consultar o manual para aplicar funções básicas para dirigir, já que os controles são tão intuitivos. Gostei muito do controle dos espelhos laterais. Fácil de usar e instalado numa ótima posição. Também me agradou o câmbio: suave para engatar ré. Mesmo no trânsito por algumas horas, não senti desconforto com a coluna ou nos ombros.
Aliás, câmbio e direção hidráulica servem muito bem, e todos os recursos respondem rapidamente ao comando sem pedir esforço físico. Ao contrário de muitos carros com câmbio manual. As retomadas, trocas de marcha e desaceleração são suaves, não causam ruídos nem truncadas.
No começo, não sabia que deveria pisar na embreagem para dar a partida no carro, mas me adaptei com facilidade. Depois, até entendi que é mais seguro.



Já na parte externa, gostei dos detalhes do faróis. As linhas diagonais externas acompanham alguns elementos da parte interna. O painel, por exemplo, se diferencia de formas convencionais para um popular.
Costumo gostar mais do design de carros tipo SUV, mas o HB20 me agradou: nem muito grande, nem muito pequeno; bonito, moderno, mas sem exageros. E ainda assim, não cai na mesmice de um popular comum, chama o olhar para o inusitado.


Fabiane Zambon
Fabiane Zambon, 27 anos, é formada em design digital e está na equipe Autoesporte desde 2011. Já tinha carteira de motorista, mas só agora decidiu assumir o volante para dirigir com mais frequência e participar do Quarentena.

Comentários

João Alves disse…
Uma designer analisando um carro é como um engenheiro analisando uma obra de arte.

E ainda falar que o Hb20 nao é muito pequeno, é não pensar em toda a frota masculina com mais de 1,8m que chega a causar claustrofobia ficar dentro.

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